“Estamos a procurar uma música boa de se fazer!”. Isso já foi, e é dito por um suposto personagem de uma só frase, e de uma só música (música esta feita de trás para frente, e revertida digitalmente para causar estranheza em quem a ouvir). Tal personagem se vê fruto de uma certa biogênese psíquica, que pode ter surgido das bizarras adoradas partes decompostas, porém férteis de amigos que têm muito
Não posso dizer que há algo de negativo em uma personificação de uma mistura de algo televisivo e banal, com algo que já gerou risos, e paródias em geral; afinal, é esse tipo de coisa que nos dá o direito de dizer “cara, a gente é muito retardado..!” . Isso pode até mesmo ser impagável, realmente, de um ponto de vista geral, e apurado, não só para quem o diz, mas também perante a vivência
Posso dizer que o conforto pleno tem sido companheiro nos últimos dias, e que não importo realmente para uma multidão. Os poucos, porém, me fazem valer a pena. Me transformam em item de valor... Tudo isso nas ruas, que são prateleiras de carros de brinquedos, pessoas reais, e gente de plástico, vestidas com tanto esmero, para serem apreciadas pelas pessoas reais... que passam atentos, de mãos dadas, de olhos vítreos, balbuciando preços e planos, para um mundo que se resume aos poucos, num lugar onde o que importa pode ainda não ter sido descoberto. Ainda nestes momentos a vida vale a pena.
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