quarta-feira, 24 de março de 2010

Filme de baixo orçamento produzido pela mente.

O filme que cada um produz ao dormir não pode ser analisado; pode apenas ser vivido. É sim, uma vivência. Ontem mesmo tinha uma galera sendo abduzida. Gente indo embora de Apucarana; tanta gente que a cidade ficou menor ainda... como uma bexiga murcha. Era claro que o mundo se acabava; e havia escolhidos para ir com os Alienígenas.

No dia de hoje, eles apareceram num Sol completamente azul, que se transformou em uma imagem que transmitia paz, com árvores e nuvens de neblina. Os alienígenas vieram caminhando em direção à Terra, e foram aplaudidos em pé. Eram gigantes lindos! Logo, exibicionistas quiseram mostrar desenhos terrestres à eles. Os E.T.s, muito gentis, apenas disseram, mostrando seu desenvolvimento sublime, que era “melhor não arriscarem desenhar”; acredito que porque o desenho daqueles gigantes seria muito mais dimensional, e substancial do que os dos coitados da Terra.

A galera logo começou a sentir-se em outro mundo, mordendo cactos com espinhos e tudo, engolindo a mescalina, pensando que se aproximariam mais dos Gigantes, num quesito mental. Engano dos ignorantes terrestres.! Os alienígenas acharam a música eletrônica poluição sonora, e os shows de Rock muito caóticos. Jeff Bridges estava falando algo sobre tudo estar grotesco, em um português estranho. Eu, infelizmente, dissertava sobre bolinhas de sabão... “Por que é que existem bolinhas de sabão? Hãhãã...”. Jeff e eu pisávamos um no pé do outro, e nossa pele parecia meio roxa, devido aos cactos mordidos.

Estávamos todos os escolhidos em uma sala de aula, e umas garotas lindas entravam, tirando da minha cara para todos ouvirem: “- Oh, tenho cara de uns 35 anos, e ainda vivo com minha mãe, e uso acessórios dela que ela não quer mais.” Zoavam a respeito de meus óculos de grau, com certeza.

Um amigo meu estava loucão dentro de casa... Ataquei-o como se eu fosse um urso. Entrei, e estava tudo mundo que eu conhecia lá pros fundos. Mas todo mundo mesmo. Era algo parecido com uma clínica psiquiátrica lá atrás, com várias enfermeiras. Só sei que eu estava sendo negligente com o treinamento alienígena, e começaram a me perseguir, também por ter deixado minha mãe, e quase todo mundo louco. Eu, e meu amigo loucão saímos de carro, e começamos a ser atacados por pessoas munidas de pedras. Eu dizia: “Atropela! Atropela! Mas, se for um bebezinho, não.!”. Acho que acordei por aí, mas fui direto na janela, procurar um Sol azul. Olhei para a capa de the Houses of the Holy,e nunca a achei tão macabra, e fazendo tanto sentido. Tudo o que era tinta em meu quarto parecia estar derretendo, e formando novas pinturas, com carrancas de E.T.s. Logo pensei: Esse será um dia daqueles..!

Mas vou, e não volto nunca mais, se um dia eu ver um Sol azul, bato palmas muito fortes, me comporto como um gentleman, e peço com muita educação um tutorial de desenho para um daqueles gigantes.

Um comentário:

  1. Hehehe...Que confusão.
    Sonhos são muito interessantes. Gosto de sonhar e de me lembrar deles...
    Há pouco tempo sonhei com o Raul Seixas...foi bem interessante.:p
    Grande beijo, Rafael.:)

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