terça-feira, 10 de agosto de 2010

'Naves Orgânicas'

Conhecer seus heróis é um dever dos mutantes. Conheço-me bem, a ponto de saber que não basta um e-mail pra eu mesmo, para me redimir com o mundo. Não digo que sou um herói para eu mesmo. Entende o que digo? Falo sobre literalmente conhecer heróis. Sobre o e-mail... Falo sobre o blog. Quando eu entro aqui, é como se eu conseguisse entrar de novo num confortável surto de idéias, e informações, mas sei que é ilusão... assim como a hóstia, e outras carnes.

Olha só, a polícia da paranóia mora na periferia de meu cérebro, e sei que é só lá que existe, e que veste-se de gente com pessoas reais mesmo. Quando as pessoas reais falam, lá está a polícia paranóica... dizendo algo sobre iminente derrubamento de sangue... o meu sangue. Sei que de megalomaníaco, nada havia em mim, mas sim, de odiado. Odiado pelo mundo... muito odiado. Tanto que era pra mim que eu olhava ao induzir alguém a uma queda.

Conheci um herói... e lhe digo que os demônios que o circundam são muito parecidos com os meus. Ele era bem diferente de qualquer expectativa, e foi isso que foi tão incrível sobre ele.

Hoje consigo melhor fazer o que minha mente fala pra eu não fazer... e olha que minha mente não quer que eu faça nada! É algo como... uma voz de comando, que é abafada pela gratidão a familiares, a polícia paranóica, e a todo e qualquer herói que já chegou a nossos ouvidos. colocar a nostalgia como anti-relembranças é como... colocar sapos novamente nos escapamentos de carros. Balões orgânicos não têm graça... mas sim, tenho um nome escondido em algum lugar. Esse nome é Blimp.

Um comentário:

  1. eu tenho um herói que me salva todos os dias do penhasco, ele escreve difícil mas não tem preguiça de me explicar.



    e outra, garotas do blog, ele é LIN-DO.

    ResponderExcluir